A fragrância da pele me aturde,
Os interstícios do teu corpo se dilatam,
Exalando o calor que me atordoa,
Jogo tudo na fluidez da vida.
Me arco num momento
Enquanto num abraço de um só,
Concebemos um ápice distorcido
Respiramos a frescura do ar,
A frescura da relva que nos rodeia,
Sentimos a árvore que nos sombreia,
Nos miramos nos olhos
Sorrimos,
A felicidade nos invade
Te levantas, te compões
Caminhas pelo carreiro, te afastas
No horizonte, paras… me acenas
Te despedes, me envolves com teu olhar
A luz do teu sorriso me ilumina
Pergunto ao vento que rodeia,
Quando voltaremos a sonhar.
15/11/2009
Karl d’Jo Menestrel
1 comentários:
Que bom esse momento, de sonho, de encontro, de calor e de sorrisos.
O poema é todo lindo, porém sempre tem algo que me invade no momento da leitura.
"Nos miramos nos olhos
Sorrimos,
A felicidade nos invade"
Momentos assim é onde a realidade vira um eterno sonhar.
Belíssimo!!!
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