Sentado junto à lareira, leio um livro
A música de um saxofone me embala
No sabor da leitura, viro a página
Me paro, taciturno, me vens ao pensamento
Agora o som do piano me dá alento
Me corrige a razão, se me engano
Pois me percorre o doce estar alentejano.
Me levo na subconsciente paixão,
Me briga o íntimo na plena emoção
Sorrio, de imaginar estar perto de ti
Eu que estou tão perto e tão longe
Como ave esvoaçando ideia adquiri,
Sei que sabes... não nasci pra monge.
Me liberto das penas, para te abraçar,
Tu sorris sempre com meu chegar,
Iluminas a existência com teu enlace,
Nesta reflexão, sinto tua terna face.
Évora - 06/02/2010
Karl d’Jo Menestrel
5 comentários:
O amor pode parecer fusão total mas é o enfrentamento de duas necessárias solidões:dois senhores, dois reis, cada um eventualmente disposto a fazer-se escravo, sob pena de se tornar invisível, portanto impossível de ser visto e amado.
Abraço e agradeço a visita!
Estava sentindo falta de ler você. Meu chefe está aprendendo saxofone, às vezes ele toca no final do expediente.
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A mente voa e nos faz presente junto ao outro, e traz o outro ao nosso encontro.
Com enlaces de pensamentos, a alma vai se sentindo abraçada.
"Me liberto das penas, para te abraçar"
Nossa! Gostei muito dessa frase...nessa fiquei viajando.
beijo
lindo cheio de vontades e de vida.
bjosss...
o...sempre muito bom
divagar com teus escritos!
deixo beijos de verão!
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