Sentado no banco do meu jardim
Olhando a água da fonte jorrar
Sentido a quietação deste lugar
E no olfacto o cheiro do alecrim
Se mostra um devaneio que mente
Em voragem transbordante
Excedendo tudo doravante
Como ao meu lado tivera gente
Vénus me embala no amor docemente
Me esconde a realidade e me fractura
Num pensar em sol, água e areia quente
Incitando autêntica e inquieta rotura
Num atroz estado de loucura efervescente
Em leito voraz de dourada cercadura
28/11/2009
Karl d’Jo Menestrel
4 comentários:
"Sentado no banco do meu jardim
Olhando a água da fonte jorrar
Sentido a quietação deste lugar
E no olfacto o cheiro do alecrim"
"viajei" nestas palavras
e pude até sentir o aroma
fresco do alecrim.
parabéns, poeta!
Lindo e intenso texto
parabéns e mil bjssssss
adorei,bom dia!!!
Me fez imaginar que esse jardim é mágico, e que podemos nos deixar levar pelos devaneios da mente..
A mente, tem esse poder magnífico, de nos transportar, nos fazer sentir....até o aroma do alecrim.
abraços com carinho
Ah, esqueci de dizer, que antes de ler fico observando as imagens que você escolhe.
São bonitas, são poéticas por si só.
beijo
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