sábado, 28 de novembro de 2009

Devaneio da mente …





Sentado no banco do meu jardim
Olhando a água da fonte jorrar
Sentido a quietação deste lugar
E no olfacto o cheiro do alecrim

Se mostra um devaneio que mente
Em voragem transbordante
Excedendo tudo doravante
Como ao meu lado tivera gente

Vénus me embala no amor docemente
Me esconde a realidade e me fractura
Num pensar em sol, água e areia quente

Incitando autêntica e inquieta rotura
Num atroz estado de loucura efervescente
Em leito voraz de dourada cercadura


28/11/2009
Karl d’Jo Menestrel

4 comentários:

Vivian disse...

"Sentado no banco do meu jardim
Olhando a água da fonte jorrar
Sentido a quietação deste lugar
E no olfacto o cheiro do alecrim"


"viajei" nestas palavras
e pude até sentir o aroma
fresco do alecrim.

parabéns, poeta!

Fragmentos de Elliana Alves disse...

Lindo e intenso texto
parabéns e mil bjssssss
adorei,bom dia!!!

Paula Barros disse...

Me fez imaginar que esse jardim é mágico, e que podemos nos deixar levar pelos devaneios da mente..

A mente, tem esse poder magnífico, de nos transportar, nos fazer sentir....até o aroma do alecrim.


abraços com carinho

Paula Barros disse...

Ah, esqueci de dizer, que antes de ler fico observando as imagens que você escolhe.

São bonitas, são poéticas por si só.

beijo