segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Me leva






Sonho me leva contigo
Me leva na ilusão
No remanso que carrego
Longe da solidão eu ando
Meus sonhos me apoquentam
Me levam, para longe me levam

Lá longe… pra lá daqueles montes
Águas tépidas, cristalinas
De um turquesa sem fim…
O sussurro das ondas oiço
Como implorando por mim…
Sinto o calor no corpo,
Sinto a alma se despindo
Sinto o vulto se chegando,
Abraçando…rindo,
Se fixando enfim.

Na quietude do remanso,
Sonho… sonho com doce fruto
Sinto a frescura da água
Vejo a flor ondulante
Na brisa que vai passando…
Sinto… e sonho…
Um sorriso esperando por fim.

16/11/2009
Karl d’Jo Menestrel

3 comentários:

Paula Barros disse...

Primeiro de tudo, quero registrar a felicidade de ler poemas brotando, fluindo, belos, que bailam com a fantasia, com a ilusão, com sonhos...que trazem os sons da imaginação.

Sonhos, fantasias, imaginação, nos levam para longe, nos tiram de nós mesmos, e nos deixam repletos de bons sentimentos...espanta mesmo a solidão.

abraços fraternos.

Paula Barros disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dilma Damasceno disse...

E digo ao querido "Jardineiro de Plantão",
- amigo para sempre -,
que deixou um comentário em meu blog
"Janela da Minha Rua",
sobre o poema: UM VALIOSO PRESENTE,
quando me estendeu um simpático convite,
contendo a mensagem:

"... Aproveito para convida-la a visitar o Blog
de mais um Alentejano na Blogosfera.
Visite:
http://karldjomenestrel.blogspot.com/..."

Pois, então, bom amigo Carlos Ferreira:
vim, vi, e gostei imensamente deste espaço:
"Exóticos Escritos", onde a alma do escritor e poeta,
se revela plena de sensibilidade, paixão, pureza,
e ternura.

Por que será que identifico
a descrição do campo:
"Acerca de mim",
com outra, onde se lê:

"Mas eu sempre fui assim...
um boêmio sonhador,
pela vida apaixonado"?

E já que admiro tanto,
a poesia genuína e lírica,
posso saborear mais um pouquinho, o lirismo singelo
que encontrei aqui?!... Posso?


“… Lá longe… pra lá daqueles montes
Águas tépidas, cristalinas
De um turquesa sem fim…
O sussurro das ondas oiço
Como implorando por mim…”

E penso:

É muito bom contemplar
as cores do firmamento,
absorvendo no olhar,
a luz do encantamento
que inspira o coração
e acende a esperança,
embalando a brisa mansa,
que sopra na imensidão!

Decerto, pra lá dos montes,
o “infinito turquesa”
das águas claras e quentes,
vai revelando horizontes,
ao sabor da correnteza!
As emoções calientes
rodopiam no cenário!...
No olhar imaginário,
o Menestrel pinta e borda
um sonho intenso e bonito!...
E no turquesa infinito,
o sentimento transborda!

(Dilma Damasceno)

Post Scriptum
Aproveito para registrar que me sinto honrada por contar com http://karldjomenestrel.blogspot.com/
seguindo Janela da Minha Rua